5ª
feira, 24 de Outubro
«Banalidades»
no Santiago Alquimista (Sala Hamlet)
“A CARBONÁRIA PORTUGUESA”
Conferência de
FIRMINO MENDES
Em plena ambiente já a "cheirar" a fim de ciclo,
o cartaz do dia trazia-nos a visão histórica
sobre uma sociedade que contribuiu para
uma mudança de página na nossa história
o cartaz do dia trazia-nos a visão histórica
sobre uma sociedade que contribuiu para
uma mudança de página na nossa história
O habitual frenesim dos preparativos de mais uma "Banalidade"
A famosa mesa d'íguarias
Adolfo Gutkin, anfitrião, dá inicio a mais uma sessão
do impensável ciclo de Banalidades dos Idos de Março
Coube a Teresa P. Fernandes a apresentação de
Firmino Mendes, o orador da noite.
Nasceu em Ronfe, Guimarães, em 1949. Foi professor de Teoria da Comunicação e de Estética na ESAP, Escola Superior Artística do Porto. Para além de poemas em diversas revistas, tem publicados em livro Ilha sobre Ilha (1993; Prémio de Revelação de Poesia da A.P.E., 1991), Fronteira Animal (1993),Invocação e Ofícios (1995) e Um Segredo Guarda o Mundo (1998).
(Publicado por SOCIEDADE DA LÍNGUA PORTUGUESA)
Segundo o próprio, tem como grandes áreas de interesse a Estética, as Línguas, a História.
Dedicado à investigação histórica,
tem uma pós graduação em História de Lisboa
Como autores e textos fundamentais sobre a Carbonária Portuguesa, referiu Artur Duarte Luz de Almeida, a "História das Sociedades Secretas", "Episódios da minha vida" (Sebastião Magalhães Lima), "Um escritor confessa-se" (Aquilino Ribeiro), "A Carbonária em Portugal" (António Ventura), "O meu depoimento" (António Maria da Silva) "Relatório da Revolução" (Machado dos Santos), entre outros
Como curiosidade, referiu o facto de estarmos num prédio muito perto do quartel dos Loios, da antiga Guarda Municipal, junto ao qual Aquilino e Alfredo Luís da Costa alugaram um quarto a fim de controlarem e atrapalharem a saída das tropas defensoras do regime monárquico
A bandeira da Carbonária Portuguesa com a posição das cores nacionais trocadas, além da simbologia própria em redor da esfera armilar de que se destaca a estrela de cinco pontas, número de grande significado no contexto carbonário. Na organização das células carbonárias (vedeta, choça, etc.) cinco canteiros formavam uma barraca
Imagem bem característica do "imaginário" e simbologia da época
O universo carbonário fundava-se no ambiente "florestal".
A própria organização era muitas vezes nomeada como a "Floresta"
A estrutura da célula carbonária mais simples.
Para começar as reuniões, o presidente perguntava
ao "guarda vigilante" se não andavam "lobos na floresta"
Comparação dos "ambientes" maçónico e carbonário
Firmino Mendes trouxe-nos numerosos elementos da organização carbonária
Credencial de Cândido dos Reis, mais conhecido como "Almirante Reis"
A propósito das origens italianas da carbonária, destacou Garibaldi
o grande vulto da unificação daquele país.
O triângulo invertido, um dos símbolos carbonários mais característicos
Transparece o ambiente "conspirativo" da cena de um encontro de dois carbonários
A magnífica sala Hamlet, cenário óptimo
para uma conferência "conspirativa" sobre a carbonária...
As ligações da Carbonária com a Maçonaria...
Exemplar genuino da "Cartilha do Cidadão"
Refer~encia à luta contra os "paivantes" os seguidores de Paiva Couceiro
na sua luta contra a República
Já no debate final, colocou-se a questão da indefinição do ideário da República para lá do objectivo imediato da sua implantação
Para memória futura...
"Bom primo" Firmino Mendes conclui a missão de trazer até nós o ambiente carbonário que parece ter despertado adeptos...
***
Momento artístico
«Infiltrações líricas de carvão “KaKa”
no Portugal hodierno»
de
ADOLFO GUTKIN
interpretação de
JOSÉ GIL (Teatro do Castelo)
Terminada a esclarecedora conferência sobre a Carbonária Portuguesa, segiu-se o habitual momento artístico com a leitura de um texto de Adolfo Gutkin com variações sobre os "cheiros" que a actual conjuntura emana...
José Gil, do Teatro do Castelo, emprestou o seu talentoso humor,
a uma recolha de notícias "amaldiçoadas" sobre a actualidade política
a lembrar os princípios do século passado...
Tanta "crise" acaba por cheirar mal
Gutkin parece sucumbir ao mau cheiro...
Nada como as devidas amostras para certificar a substância em causa
***
Por fim, o habitual convívio à volta da mesa recheada d’iguarias
Que cheiro...???!!!
A chuva sobre Lisboa deixa as suas marcas no "Santiago Alquimista"
Paulinha influenciada pelo imaginário carbonário
enfrenta um perigoso activista com arma branca
E termina a sessão carbonária em ambiente conspirativo
TRAGA UM PETISCO E JUNTE-SE A NÓS
PARTICIPE!
PARTICIPE!


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