segunda-feira, 7 de outubro de 2013

2013, Out. 10


Santiago Alquimista

Quinta-feira, 10 de Outubro

Banalidades na Sala Hamlet

“DIA  MUNDIAL  

DA  SAÚDE  MENTAL”

por
  
ANTÓNIO JOSÉ ALBUQUERQUE



e

homenagem  aos grandes poetas

ANTÓNIO RAMOS ROSA

e    

VINICIUS DE MORAIS



***


No dia mundial da saúde mental, 

António José Albuquerque 


falou sobre o estado da saúde no nosso País.


Nada adepto dos "dias de..." salientou que, 


habitualmente, a sua instituição fica associada 


ao posterior definhar do objecto 


dessas celebrações 


(é o caso, por exemplo, do "dia do teatro" ...)


Assim sendo, preconizaria celebração 


do dia do futebol, ou do governo...







Momentos antes da "ordem do dia"...



Fernanda e Gutkin, dois grandes vultos do teatro em Portugal







Os suspeitos do costume preparam mais uma sessão 
das impensáveis "Banalidades"



Adolfo Gutkin apresenta o orador, com o habitual senso de humor 
e elevada carga cultural



A cumplicidade entre ambos chega ao ponto de coincidirem na referência
que entenderam trazer a propósito desta sessão sobre saúde (e doença) mental, a desgraça de serem tempos de ver
"...um louco guiado por um cego..."


Percebe-se porquê...


Portugal tem das mais elevadas taxas de suicídios da Europa;
 justifica-se a criação da Lusa Sociedade de Suicidados 
(não confundir com a outra sociedade lusa...)






A loucura começa por ser um sinal de ligação aos deuses,
passa depois por ser associada ao diabo,
e só modernamente é considerada doença




Portugal é um país de poetas, de elevada sensibilidade 
que pagam o preço da fantástica inspiração com a instabilidade mental











Bocage é um entre o imenso rol de poetas ou escritores que pagaram esse preço


As duas faces de Bocage: 
à direita, tristeza, melancolia, depressão;
à esquerda, alegria, entusiasmo, euforia...


José Gil, triste, muito triste, interpreta essa faceta do grande Elmano Sadino







Mas já lá vem o espírito alegre e libertino de Manuel Maria





Não se sabe se o grande vate setubalense já teria telemóvel, 
mas em caso afirmativo seria concerteza daqueles que depressa o perderia...












Também a fantástica e melancólica Florbela sofreu desse mal



Paula Freitas numa interpretação bem sentida da poesia da grande Florbela




O poema que já não se consegue dizer sem ser a cantar...





Num contacto com um dos homenageados da noite, um poema bem actual







A assistência não arredou pé e entusiasmou-se com o tema






***

Homenagem  a
ANTÓNIO RAMOS ROSA

e  a
VINICIUS DE MORAIS



A próxima passagem do centenário do nascimento de Vinícius e o muito recente falecimento de Ramos Rosa deram o mote para a homenagem a esse dois grandes vultos literários




Paula Freitas e José Gil, do Teatro do Castelo, 
disseram com o seu enorme talento, poemas dos dois autores










No final, a médica Elsa Jara, alertou-nos para o novo desastre em preparação, a eliminação de sete hospitais em Lisboa para justificar o mega projecto, em PPP, 
de construção do "super" Hospital de Todos os Santos





Um trabalho já antigo de António José Albuquerque, caracterizando os sintomas da bipolaridade de dois grandes vultos da nossa história: D. Duarte e Antero de Quental





















Ainda antes da fabulosa ceia, Náná e João deram-nos a fabulosa bossa nova de Vinicius










E, por fim, a fantástica "mesa d'iguarias" reconfortou os estômagos dos "tertulianos"









Náná e João saem para outras "músicas" noutros locais


e termina, em paz e no verdadeiro espírito da tertúlia mais uma enriquecedora palestra de "Banalidades"

ATÉ À PRÓXIMA!



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