Santiago Alquimista
Quinta-feira, 10 de Outubro
Quinta-feira, 10 de Outubro
Banalidades na Sala Hamlet
“DIA MUNDIAL
DA SAÚDE MENTAL”
DA SAÚDE MENTAL”
por
ANTÓNIO JOSÉ ALBUQUERQUE
e
homenagem aos grandes poetas
ANTÓNIO RAMOS ROSA
e
VINICIUS DE MORAIS
***
No dia mundial da saúde mental,
António José Albuquerque
falou sobre o estado da saúde no nosso País.
Nada adepto dos "dias de..." salientou que,
habitualmente, a sua instituição fica associada
ao posterior definhar do objecto
dessas celebrações
(é o caso, por exemplo, do "dia do teatro" ...)
Assim sendo, preconizaria a celebração
do dia do futebol, ou do governo...
Momentos antes da "ordem do dia"...
Fernanda e Gutkin, dois grandes vultos do teatro em Portugal
das impensáveis "Banalidades"
Adolfo Gutkin apresenta o orador, com o habitual senso de humor
e elevada carga cultural
que entenderam trazer a propósito desta sessão sobre saúde (e doença) mental, a desgraça de serem tempos de ver
"...um louco guiado por um cego..."
Percebe-se porquê...
Portugal tem das mais elevadas taxas de suicídios da Europa;
justifica-se a criação da Lusa Sociedade de Suicidados
(não confundir com a outra sociedade lusa...)
A loucura começa por ser um sinal de ligação aos deuses,
passa depois por ser associada ao diabo,
e só modernamente é considerada doença
Portugal é um país de poetas, de elevada sensibilidade
que pagam o preço da fantástica inspiração com a instabilidade mental
Bocage é um entre o imenso rol de poetas ou escritores que pagaram esse preço
As duas faces de Bocage:
à direita, tristeza, melancolia, depressão;
à esquerda, alegria, entusiasmo, euforia...
José Gil, triste, muito triste, interpreta essa faceta do grande Elmano Sadino
Mas já lá vem o espírito alegre e libertino de Manuel Maria
Não se sabe se o grande vate setubalense já teria telemóvel,
mas em caso afirmativo seria concerteza daqueles que depressa o perderia...
Também a fantástica e melancólica Florbela sofreu desse mal
Paula Freitas numa interpretação bem sentida da poesia da grande Florbela
Num contacto com um dos homenageados da noite, um poema bem actual
A assistência não arredou pé e entusiasmou-se com o tema
***
Homenagem a
Homenagem a
ANTÓNIO RAMOS ROSA
e a
VINICIUS DE MORAIS
A próxima passagem do centenário do nascimento de Vinícius e o muito recente falecimento de Ramos Rosa deram o mote para a homenagem a esse dois grandes vultos literários
Paula Freitas e José Gil, do Teatro do Castelo,
disseram com o seu enorme talento, poemas dos dois autores
No final, a médica Elsa Jara, alertou-nos para o novo desastre em preparação, a eliminação de sete hospitais em Lisboa para justificar o mega projecto, em PPP,
de construção do "super" Hospital de Todos os Santos
Ainda antes da fabulosa ceia, Náná e João deram-nos a fabulosa bossa nova de Vinicius
E, por fim, a fantástica "mesa d'iguarias" reconfortou os estômagos dos "tertulianos"
Náná e João saem para outras "músicas" noutros locais
ATÉ À PRÓXIMA!
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