quarta-feira, 31 de julho de 2013

2013, Jul. 31 - Férias




Bons ventos nos levem até outros mares 
e nos tragam, em Outubro, 
revigorados para nova temporada 

do 

IFICT e TEATRO DO CASTELO

no 

SANTIAGO ALQUIMISTA!


VENHA E PARTICIPE!




segunda-feira, 15 de julho de 2013

2013, Jul. 18 - Manuel de Portugal

18 de Julho de 2013

SANTIAGO ALQUIMISTA 


“Banalidades”

(última  conferência antes  de férias



MANUEL  DE  PORTUGAL





por  

António  Sampaio









***





A vista a partir das janelas do Santiago Alquimista,
 mais bonita após renovação do prédio fronteiro



Cartaz do dia






Azáfama dos preparativos



As nossas chefs alindam os petiscos para o convívio final







Combina-se a apresentação



António José Albuquerque, velho colega e amigo, 
apresenta António Sampaio com duplo prazer e "pequeno escrúpulo"...



Colegas durante muitos anos, conhece bem o orador e reconhece-lhe 
elevadas qualidades humanas e profissionais 



Aproveita para sublinhar a tradicional ligação da medicina a valores éticos,
não obstante verificar com tristeza que não será actualmente essa a tendência prevalecente



A abrir a sua conferência, António Sampaio recordou o largo período
em que trabalhou num grande hospital psiquiátrico de Lisboa durante o qual 
testemunhou o foco na humanidade do tratamento dispensado ao doente como forma de compensar a carência de meios técnicos, hoje bem mais abundantes. Na verdade, actualmente, mais depressa se recorre ao tratamento químico do que se ataca as causas sociais por detrás dos distúrbios psíquicos.



E é esse aspecto "humano" que o atrai na figura de Manuel, 
o último rei de Portugal. A figura da mãe, D. Amélia, é chave decisiva 
na interpretação do seu comportamento e desempenho.
Tal como agora, nesse início do sec. XX a dimensão do "déficit" constituía um pesadelo para os portugueses mas, no Parlamento, os deputados eternizavam discussões em redor de temas tão importantes como o comportamento sócio-empresarial de dois párocos de Beja...








Desde cedo, D. Manuel mostrava um comportamento cordato 
e pouco dado a emoções arrebatadoras







Mas a 1 de Fevereiro de 1909, dá-se o trágico 
episódio que altera radicalmente o seu destino.
O assassinato de seu pai e seu irmão mais velho 
colocam-no na primeira linha de sucessão ao trono


Desde logo se destaca a sua falta de preparação para o cargo,
assim como a inadequação do seu carácter











O que faltava ao novo rei, apetência pelo cargo, 
tinha a rainha-mãe em abundância







Esse carácter de ser humano "normal" é um dos destaques do interesse 
de António Sampaio por esta figura na transição de regimes em Portugal















Uma proposta de governo ignorada pelo "chefe de estado"...? 
O que é que isto lembra...?



Os sinais da aproximação de novos tempos...



Sem televisão, os acontecimentos não "aconteciam"...






























Vêm de longe as "liberdades" reais...














Para variar, a situação política era caótica, 
e a revolução de 5 de Outubro estava em marcha






O orador abordou depois o período do exílio em Inglaterra até à sua morte,
 como um comum cidadão, em grande sofrimento, em casa.










Já na fase de debate, António José Albuquerque 
evoca a galeria de figuras do fim da monarquia.



Há uma, o Conde de Mafra, catedrático de Dermatologia e "doenças podengas"
com um episódio delicioso em que, perante a interpelação da enfermeira-chefe queixando-se do atrevimento dos alunos palpando o "traseiro" das enfermeiras em serviço no hospital-universidade, aponta para uma de duas hipóteses: admitir apenas a presença de enfermeiras sem nádegas, 
ou, cortar as mãos aos alunos...
Tratava-se de Tomás de Melo Breyner, antepassado 
de um jornalista hoje em foco por metáforas "insultuosas"



***

Momento artístico


“Memória  de  Maria  Josefa  Alba” 

de

Ana  Bastos  






Paula Freitas, do Teatro do Castelo, apresenta Ana Bastos, 
promissora jovem que escreveu  e  interpretou  
de  forma  surpreendente o monólogo 
“Memória  de  Maria  Josefa  Bastos” 


Ana Bastos, ainda como amadora, ofereceu-nos 
uma interpretação notável de presença em palco



Maria Josefa Alba é a personagem da Avó na peça 
“A Casa de Bernarda Alba”, de Garcia Lorca. 
Notável para uma jovem de 18 anos, não se intimidar por se tratar de Lorca, estudar a peça e construir o monólogo da suposta memória da velha personagem da peça















Ainda jovem, augura-se uma carreira de elevada qualidade 
que teremos todo o gosto em acompanhar!

***

Por fim,

o  inigualável buffet  d’ iguarias

nas despedidas até Outubro




Com os "petiscos" abre-se o convívio  
e aprofunda-se o espírito da tertúlia







Um belíssimo arroz doce, sinal auspicioso para uma merecias férias!



O silêncio cai sobre o palco



a sala vai ficando deserta



e Gil, encerra mais uma temporada!




Bons ventos nos levem até outros mares 

e nos tragam, em Outubro, 

revigorados para nova temporada 

no 

SANTIAGO ALQUIMISTA!



VENHA E PARTICIPE!