Caminhos de Ferro de África
O caso de S. Tomé e Príncipe
Salomão Vieira
Sabiam que houve caminhos de ferro em S. Tomé e no Príncipe?
É verdade, funcionou mesmo entre 1913 e 1930
e ainda três anos depois da guerra, em 45...
A caminho do Santiago Alquimista,
a irresistível vista ao pôr do sol do miradouro de Stª Luzia
Já no interior, a Sala Hamlet espera-nos
À entrada, Frei Tiago dá-nos a "ementa" do dia
A vista de uma das janelas da sala Hamlet
Os "vitrais" da Hamlet já em fase de conclusão
Chalo afina a viola e inspira-se na vista
Uma das responsáveis do "catering", Zé Albuquerque,
vela para que tudo corra bem...
As especiarias vindas dos quatro cantos do mundo
Gutkin na abertura de mais uma sessão das Banalidades
desta vez centrada sobre os caminhos de ferro em África
Como não podia deixar de ser, coube a Gil a
tarefa de apresentar o amigo e orador, Salomão Vieira
Salomão Vieira, um verdadeiro apaixonado pela temática dos caminhos de ferro (nada mais natural num filósofo...), fez uma interessante apresentação da curiosa história dos caminhos de ferro em S. Tomé e no Príncipe
A estação central dos caminhos de ferro em S.Tomé,
agora sem nada que a identifique com essa função
S. Tomé tem uma área relativamente pequena mas acidentada e montanhosa. Da zona central, a mais elevada, abrem-se diversos vales em direcção ao mar dificultando as comunicações. Não sendo uma cultura local, o cacau tornou-se a maior riqueza das duas ilhas. As plantações tinham de localizar-se numa altitude entre os 200 e os 700 metros o que tornava difícil o transporte para o porto na cidade.
Também no Príncipe se colocava a questão da dificuldade de
transporte do cacau das roças no interior elevado para o porto
E é asim que dada a crescente produção de cacau se decide pela construção de caminho de ferro para facilitar o transporte da produção e ultrapassar as dificuldades do transporte em carroças atrvés de lamaçais e vales profundos.
Após infindáveis avanços e recuos no "planeamento" da obra que se arrastaram por anos e governos (bem "à portuguesa) a linha entrou em funcionamento em 1913
Cá está a estação central com ambiente ferroviário...
O traçado inicial da linha, em projecto. o primeiro troço ligava S. Tomé a Trindade.
A imponente figura de um típico administrador de roça
Hospital de um das roças
Com o encerramento da linha em 1930, o transporte do cacau era assegurado pelas próprias roças através de linhas privadas (500 kms em S. Tomé e 200 kms no Principe de linhas construidas pelas roças)
Aspectos das linhas construidas pelas roças
A assistência revive os gloriosos tempos dos comboios em S, Tomé
Estado actual do que resta do que foi um teleférico...
Gostaria de ver os comboios outra vez a funcionar.
ResponderEliminarAcha que será possível?
Acho muito difícil. Não vi grandes manifestações de interesse a esse respeito. E tudo entretanto se vai degradando. A excepção é a estaçãao do caminhode ferro na cidade de S. Tomé, reabilitada para servir de sede à Santa Casa da Misericórdia de S. Tomé.
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