terça-feira, 15 de dezembro de 2015

2015, Dez. 17 - VÍTOR CASIMIRO

IFICT / SANTIAGO ALQUIMISTA


17 de Dezembro 2015



A beleza da cidade advinha-se através das janelas da sala Hamlet

 O impensável ciclo "Banalidades" 

na Sala Hamlet 


“UTILICIDADES – A Cidade sem Futuro ou O Futuro sem Cidade” 


Conferência de 

VÍTOR CASIMIRO







Na sala HAMLET


ADOLFO GUTKIN apresenta o orador,  VÍTOR CASIMIRO 




Vítor Casimiro falou-nos da forma como evoluíram os aglomerados...


...em que o Homem se organizou para viver, 
desde os tempos das cavernas 
quando se dispunham em círculos, ficando mais protegidos, 
a partir do centro, as crianças, as mulheres e os idosos


Homens adultos constituíam o circulo exterior por serem mais "dispensáveis"...


Inicialmente as construções eram, geralmente, isoladas


A tendência para viver em conjunto ditou a organização em aldeia






Na idade média constroem-se casas com mais do que um piso


Com a revolução industrial surgem a máquina a vapor e o caminho de ferro,
 cresce a capacidade de produção e a necessidade do transporte de massas


O caminho de ferro e depois o metro, transportam a classe trabalhadora 
de modo a afectar o menos possível as classes dominantes


Na actualidade, o automóvel é um factor de desequilibrio da vida nas cidades





A "cidade proibida"


O caos em Manhattan




A cidade-estado grega





Pequena cidade americana, organizada ao londo da estrad






Os inevitáveis "subúrbios" das grandes cidades



Malha caótica de uma cidade árabe 
sem hierarquia rodoviária


Évora, onde foi possível preservar o centro 
sem trânsito automóvel 



A organização da cidade islâmica 
bem diferente da cidade cristã




No Escorial


Zona circundante dos Jerónimos


Na baixa lisboeta a experiência dos anos setenta 
de reservar algumas artérias para os peões 
veio a dar frutos décadas depois




Pompeia é exemplo único 
da conservação histórica de uma cidade


A cidade foi arrasada por uma erupção do Vesúvio 
ficando a constituir um testemunho único da cidade romana
tal como se organizava no século I



Exemplos de cidades destruídas por elementos naturais, 
como Lisboa, destruída em 1755 por terramoto e maremoto


Hiroxima destruída em 1945 no culminar da II Grande Guerra


Setenta anos depois, Hiroxima está recuperada
mas deixou intactas as ruínas do 
único edifício que se manteve de pé em 45, 
para que perdure a memória desse horror


Também cidades alemãs forma sujeitas a destruição maciça


O "inferno" da circulação automóvel numa cidade americana


Detroit é o exemplo da destruição de uma cidade
 por outro tipo de desastre




Leonardo previu a necessidade de dotar as cidades 
de infraestruturas sanitárias e de abastecimento


O Marquês liderou a reconstrução de Lisboa após o terramoto, 
mas não se fez uma rede de esgotos...


O Terreiro do Paço


Esquema da famosa "gaiola" utilizada na construção 
dos prédios pombalinos para evitar a destruição sísmica





Hoje, o Terreiro do Paço é aproveitado em benefício da população


O terrível incêndio do Chiado teve consequências agravadas
 pela dificuldade de acesso dos bombeiros


As ruas que deviam permitir o trânsito fácil 
em situações de emegência estavam pejadas de obstáculos


Sisa Vieira, o arquitecto da recuperação do Chiado










A cidade-jardim





Uma boa síntese da evolução das cidades...










Olivais, em Lisboa



Las Vegas, a cidade que nasceu do nada (na areia do deserto)
e se desenvolve ao longo de uma artéria




A terrível ameaça do trânsito caótico nas cidades





É este o drama da sociedade actual; só se considera investimento "reprodutivo" o investimento em vias rodoviárias fundamentalmente destinadas ao transporte individual; tudo o que se destine a facilitar o transporte público é "desperdício"... 



Brasília


O "último dos moicanos"...



Como será a cidade no futuro...?



Esperemos que não seja assim...!









***

Seguiu-se um momento de poesia 
com leitura de poemas de 

AL BERTO 

por 


PAULA FREITAS 

JOSÉ GIL



Paula Freitas e José Gil leram poemas de 

AL BERTO

















***

A finalizar, o nosso convívio à volta da espantosa mesa d’ iguarias





No final, a fantástica "mesa d'iguarias" para um agradável convívio





A belíssima tarte castelhana...


A tradição marca presença





...e o bolo-rei da Costa do Estoril, também...!









A verdadeira "cereja no topo do bolo"...










Notável exemplo de resiliência, a planta na parede!


Verdadeiro espírito de tertúlia




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