segunda-feira, 6 de outubro de 2014

2014, Out. 09 - Luís Tinoco


IFICT/SANTIAGO ALQUIMISTA
Sala Hamlet



Quinta-feira, 9 de Outubro 


recomeçou o impensável 

Ciclo das BANALIDADES 





« MÚSICA DE CENA » 



Conferência de 


LUÍS TINOCO 



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Preparando a sessão












Como habitualmente, coube a Adolfo Gutkin a tarefa de abrir a sessão, queixando-se da qualidade do seu "portunhol" dado o longo tempo sem prática desde a última Conferência, em Junho

Além de apresentar o orador, Luís Tinoco,  Adolfo Gutkin teve a grata tarefa de apresentar o próprio filho, Carlos Gutkin








Carlos Gutkin apresentou o amigo e vizinho Luís Tinoco considerando-o um dos maiores talentos da música contemporânea portuguesa 









Luís Tinoco (n. 1969, Lisboa) formou-se em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa e, posteriormente, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Centro Nacional de Cultura completou um Mestrado em composição na Royal Academy of Music em Londres. Recentemente, doutorou-se em composição na Universidade de York, no Reino Unido.

A sua música tem sido interpretada por prestigiados agrupamentos e orquestras nacionais e internacionais. Em 1999 foi-lhe atribuído o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte, pelo IPAE/Ministério da Cultura Português. Foi também distinguido com os prémios de composição Lopes-Graça, Cláudio Carneyro, Galliard Ensemble; e, na Royal Academy of Music, foram-lhe atribuídos os prémios Edward Echt, Mosco Carner, Battison Haynes, Charles Lucas e Howard Carr Memorial Prize.

Desde 2005 a sua música é publicada no Reino Unido pela University of York Music Press.

Paralelamente à sua actividade enquanto compositor, tem exercido funções docentes na Escola Superior de Música de Lisboa e em outras instituições de ensino. Enquanto programador e divulgador musical, destaca-se a sua colaboração com a Antena 2 da Radiodifusão Portuguesa, como autor e produtor de programas radiofónicos dedicados à nova música e, mais recentemente, assumindo a direção artística do Prémio Jovens Músicos.

Actualmente exerce também o cargo de subdirector na ESML.


(Fonte: Site da ESML - http://www.esml.ipl.pt/index.php/esml/pessoal-e-servicos/corpo-docente/composicao/107-luis-tinoco)


Justificando o tema da conferência "Música de cena" Luís Tinoco referiu a sua intervenção como autor de música em projectos ligados à ópera ou apresentações teatrais, não se considerando, contudo,  um "especialista" no campo da música para teatro. 


Nas suas composições, inspira-se fundamentalmente em temas nacionais, como as viagens dos descobrimentos portugueses


A propósito do lançamento do seu disco "Round time", segundo Luís Miguel Queiroz no Público (14/05/2013)... "From the Depth of Distance intercala fragmentos da Ode Marítima, de Fernando Pessoa/Álvaro de Campos, e do poema Passage to India, de Walt Whitman, com a solista Ana Quintans a cantar alternadamente em português e inglês. O tema é de 2008 e resultou de uma encomenda conjunta da Orquestra Sinfónica de Albany, nos Estados Unidos, cujo maestro titular é David Alan Miller, e da Orquestra do Algarve. Miller, que preparava uma temporada consagrada ao tópico da viagem, pedira a Tinoco uma obra que tratasse o tema das navegações portuguesas. “Optei por textos que têm mais a ver com um descobrimento interior”...


... Luís Tinoco, nos últimos anos, tem vindo a escrever sobretudo música orquestral. “O pontapé de saída neste circuito da música sinfónica foi Round Time”, uma obra que alcançou considerável sucesso e que tem sido frequentemente interpretada dentro e fora do país...









...o compositor é autor de duas peças de maior dimensão: Evil Machines, com libreto de Terry Jones, dos Monty Python, que se estreou em 2008 no Teatro de São Luiz e que, diz Tinoco, “está a meio caminho entre o musical e a ópera”, e Paint Me, uma ópera que compôs em 2010 para a Culturgeste e que teve encenação de Rui Horta...
(Luís Miguel Queiroz, Público, 14/05/2013)






A assistência seguiu com evidente interesse a apresentação de Luís Tinoco



...faltou o piano mas o gesto esteve lá... 


A soprano Ana Quintans


Cenas da ópera "Paint me"






***

Seguiu-se um fantástico recital

 de

RICARDO NOGUEIRA - guitarra 

e

VALTER MARRAFA - violoncelo 








Ouça um pouco da belíssima música inspirada no Fado:







No final houve oportunidade para um interessante debate em que se abordou a eventual luta pelo predomínio entre a música e a letra, ou entre a letra, o músico e o encenador



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A terminar, como habitualmente, o convívio à volta de uma espantosa mesa d’iguarias







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Nas próximas conferências,

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