IFICT/SANTIAGO ALQUIMISTA
Sala Hamlet
Quinta-feira, 9 de Outubro
recomeçou o impensável
Ciclo das BANALIDADES
« MÚSICA DE CENA »
Conferência de
LUÍS TINOCO
Preparando a sessão
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Como habitualmente, coube a Adolfo Gutkin a tarefa de abrir a sessão, queixando-se da qualidade do seu "portunhol" dado o longo tempo sem prática desde a última Conferência, em Junho
Além de apresentar o orador, Luís Tinoco, Adolfo Gutkin teve a grata tarefa de apresentar o próprio filho, Carlos Gutkin
Carlos Gutkin apresentou o amigo e vizinho Luís Tinoco considerando-o um dos maiores talentos da música contemporânea portuguesa
Luís Tinoco (n. 1969, Lisboa) formou-se em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa e, posteriormente, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Centro Nacional de Cultura completou um Mestrado em composição na Royal Academy of Music em Londres. Recentemente, doutorou-se em composição na Universidade de York, no Reino Unido.
A sua música tem sido interpretada por prestigiados agrupamentos e orquestras nacionais e internacionais. Em 1999 foi-lhe atribuído o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte, pelo IPAE/Ministério da Cultura Português. Foi também distinguido com os prémios de composição Lopes-Graça, Cláudio Carneyro, Galliard Ensemble; e, na Royal Academy of Music, foram-lhe atribuídos os prémios Edward Echt, Mosco Carner, Battison Haynes, Charles Lucas e Howard Carr Memorial Prize.
Desde 2005 a sua música é publicada no Reino Unido pela University of York Music Press.
Paralelamente à sua actividade enquanto compositor, tem exercido funções docentes na Escola Superior de Música de Lisboa e em outras instituições de ensino. Enquanto programador e divulgador musical, destaca-se a sua colaboração com a Antena 2 da Radiodifusão Portuguesa, como autor e produtor de programas radiofónicos dedicados à nova música e, mais recentemente, assumindo a direção artística do Prémio Jovens Músicos.
Actualmente exerce também o cargo de subdirector na ESML.
(Fonte: Site da ESML - http://www.esml.ipl.pt/index.php/esml/pessoal-e-servicos/corpo-docente/composicao/107-luis-tinoco)
Justificando o tema da conferência "Música de cena" Luís Tinoco referiu a sua intervenção como autor de música em projectos ligados à ópera ou apresentações teatrais, não se considerando, contudo, um "especialista" no campo da música para teatro.
Nas suas composições, inspira-se fundamentalmente em temas nacionais, como as viagens dos descobrimentos portugueses
A propósito do lançamento do seu disco "Round time", segundo Luís Miguel Queiroz no Público (14/05/2013)... "From the Depth of
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fragmentos da Ode Marítima, de Fernando Pessoa/Álvaro de Campos, e
do poema Passage to India, de Walt Whitman, com a solista Ana
Quintans a cantar alternadamente em português e inglês. O tema é de 2008 e
resultou de uma encomenda conjunta da Orquestra Sinfónica de Albany, nos
Estados Unidos, cujo maestro titular é David Alan Miller, e da Orquestra do
Algarve. Miller, que preparava uma temporada consagrada ao tópico da viagem,
pedira a Tinoco uma obra que tratasse o tema das navegações portuguesas. “Optei
por textos que têm mais a ver com um descobrimento interior”...
... Luís Tinoco, nos últimos anos, tem vindo a escrever sobretudo música orquestral. “O pontapé de saída neste circuito da música sinfónica foi Round Time”, uma obra que alcançou considerável sucesso e que tem sido frequentemente interpretada dentro e fora do país...
...o compositor é autor de duas peças de maior dimensão: Evil Machines, com libreto de Terry Jones, dos Monty Python, que se estreou em 2008 no Teatro de São Luiz e que, diz Tinoco, “está a meio caminho entre o musical e a ópera”, e Paint Me, uma ópera que compôs em 2010 para a Culturgeste e que teve encenação de Rui Horta...
(Luís Miguel Queiroz, Público, 14/05/2013)
A assistência seguiu com evidente interesse a apresentação de Luís Tinoco
Cenas da ópera "Paint me"
Seguiu-se um fantástico recital
de
RICARDO NOGUEIRA - guitarra
e
VALTER MARRAFA - violoncelo
No final houve oportunidade para um interessante debate em que se abordou a eventual luta pelo predomínio entre a música e a letra, ou entre a letra, o músico e o encenador
A terminar, como habitualmente, o convívio à volta de uma espantosa mesa d’iguarias

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