terça-feira, 1 de abril de 2014

2014, Abril, 3 - Vivências reais em Cascais

IFICT / SANTIAGO ALQUIMISTA

3  de  AbriL de 2014

 Banalidades  na  Sala  Hamlet

“VIVÊNCIAS  REAIS  
NA  CIDADELA  DE  CASCAIS” 




por  

Margarida  M.  Ramalho





***





Cartaz do dia



Anabela Baptista apresenta Margarida Ramalho, 
historiadora, investigadora, divulgadora, militante cultural
com múltiplos focos de interesse


Margarida Ramalho refere o seu percurso de vida bem preenchida, 
destacando a sua participação na área cultural da Expo'98. 
A preparação e montagem de uma "mega" exposição sobre D. Carlos, na Expo, 
despertou-lhe o interesse por esta personagem, que considera (injustamente) mal conhecida 


Vive em Cascais e talvez por isso se tem dedicado ao estudo do período 
em que a família real nos finais do séc. XIX transformou 
a vila num lugar "bem" para o período balnear


























"Cascale" medieval, pequeno porto e burgo piscatório, frequentado por piratas, 
o mais famoso dos quais (naquele tempo...) terá sido João Bretão



Foi D. João II quem iniciou a construção da cidadela, erigindo a torre de Stº António
(Esta costa ficou conhecida por "Costa de S. António)



A fortaleza teve períodos de grande importância estratégica
 pela sua localização à entrada da barra de Lisboa



D. Luiz e D. Maria Pia 
escolhem a cidadela para a sua residência de verão



Para as deslocações desde Lisboa utilizam a canhoneira "Rio Lima"



A aristocracia segue o exemplo do casal real 
e habitua-se a frequentar Cascais, alugando casas à população local, de inicio,  
construindo chalets, depois.



Interior da cidadela, agradável mas longe de ser faustoso.



O terraço com soberba vista para o mar



O chalet Palmela, ainda hoje um ex-libris da vila



Casa onde funciona actualmente o hotel Albatroz



Hoje mais conhecida por "Palm Beach"



Vista da baía, vendo-se à direita o casino.



Farol da Guia, onde se passeava e se entretinha o tempo



A festa dos aniversários do casal real eram pontos altos da "season"...







Bordalo Pinheiro (o RAP da época...) 
satirizava a intensa actividade social



Versão original da estação de caminhos de ferro



A parada da cidadela






Foto da praia tirada pelo rei D. Carlos



Cena balnear...



A tradição da vela em Cascais vem de longe



Pavilhão original na Marinha (actual Quinta da Marinha)



1º desafio de futebol entre uma equipa portuguesa e o team do "cabo submarino"



Os primórdios dos rallys...



Tudo pronto para um "pic-nic" no Abano



Uma das três praças de touros que Cascais teve



Torre de S. Sebastião, actual Museu dos Condes de Castro guimarães



Farol e casa de Stª Marta
Verdadeiro postal ilustrado de Cascais




D. Amélia e D. Carlos desembarcam na estação de Sul e Sueste,
 a caminho do que viria a ser o atentado que vitimou o rei.



A reacção da rainha após os tiros que vitimaram o marido e o filho




Debate....




Margarida Ramalho é uma comunicadora por excelência







José Gil em concentração expectante...


***
Seguiu-se

«MEMÓRIAS  DE  CASCAIS»

Leitura de textos e evocação da antiga procissão de S. António



por 

José Gil e António Correia
(Teatro do Castelo)



José Gil leu excertos do livro "Memórias da linha de Cascais",
 de 
Branca de Gonta Colaço e Maria Archer















António Correia evocou a antiga procissão de Stº António, interrompida em 2009, que celebrava o santo como protector e inspirador do Regimento de Infantaria 19 (Cascais) nas suas vitórias na guerra peninsular






A imagem do santo era transportada num cavalo branco
 e escoltada por soldados com fardas  
da época das guerras peninsulares

***


A  seguir, o habitual  convívio  
à  volta  da  mesa d’ iguarias













***

Venha, traga um petisco e participe no 
"impensável ciclo de Banalidades"!






Sem comentários:

Enviar um comentário