Quinta-feira, 6 de Junho
no
SANTIAGO ALQUIMISTA
ARNALDO DA FONTE
evocou
M I G U E L T O R G A
com leitura de poemas
do autor homenageado
por
PAULA FREITAS & JOSÉ GIL
***
***
O aliciante cartaz do dia lembrava-nos a evocação de Miguel Torga
feita pelo seu conterrâneo, amigo e admirador, Arnaldo da Fonte
Antes da "conversa" Arnaldo da Fonte estabelece a sequência de intervenções
com amigos e os restantes intervenientes na homenagem a Torga
Entretanto, desenrolava-se a habitual azáfama
dos preparativos para o "buffet d'iguarias"
Na tertúlia todos ajudam
..e o resultado é bem auspicioso
Adolfo Gutkin apresenta o amigo e orador, sublinhando que quando
um poeta fala de outro poeta é como um anjo a falar de outro anjo...
Traça o perfil de Arnaldo da Fonte sublinhando a sua longa
e estreita convivência amiga com Torga
Visivelmente emocionado Arnaldo da Fonte desfila recordações
sobre o amigo Adolfo Coelho da Rocha e o grande mestre da língua portuguesa, Miguel Torga
Nas palavras de Arnaldo, Torga assume uma excepcional dimensão humana e de homem de letras
A leitura de poemas seus por Paula Freitas e José Gil, do Teatro do Castelo,
completam harmoniosamente a visão sublime do grande poeta
São Martinho de Anta a terra onde nasceu Torga e onde Arnaldo se encontrava
amiúde com ele situa-se na região sobranceira ao "Doiro" de onde veio
o "vinho fino" que serviria para brindar à memória do grande poeta
Se Arnaldo da Fonte emprestava uma emoção notável às recordações do grande vulto da literatura portuguesa, várias vezes apontado para o prémio Nobel,
a leitura de poemas seus trouxe também momentos altos nesta sessão bem especial
O domínio da palavra em Torga foi um dos aspectos mais focados por Arnaldo da Fonte
Entre a assistência estavam dois amigos de Arnaldo que privaram também com Torga
A extrema qualidade do trabalho de Torga foi bem servida pelo
talento de Paula e Gil em momentos notáveis
Na parte final da sua "conversa" Arnaldo emocionou-se profundamente na leitura
do poema que dedicou ao poeta aquando da passagem do 30º dia da sua morte
Mas como ele próprio disse, um poeta nunca morre,
a sua obra encarrega-se de o manter vivo
E é para brindar à sua presença entre nós que veio
o vinho daquelas terras que Torga sempre cantou
Obviamente, o "buffet d'iguarias" foi enriquecido com produtos transmontanos
O momento do brinde
Entre amigos
Sem comentários:
Enviar um comentário