sexta-feira, 19 de abril de 2013

2013, Abr. 18 - Evocação do 25 de Abril

Ciclo de Banalidades
no
SANTIAGO ALQUIMISTA

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EVOCAÇÃO DO 25 DE ABRIL
por
VASCO LOURENÇO

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Canções de Abril
com
VITOR SARMENTO
acompanhado de
CARLOS SANCHES

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Na Primavera, a luz de S. Vicente e a vista para o rio são deslumbrantes



Frei Tiago anuncia mais uma sessão de festa de Abril


Preparativos para a festa e as famosas iguarias


As nossas chefs são imbatíveis


Vejam bem o aspecto do buffet


Antes do início da sessão


Confraternizando entre amigos...


Ler, ler...


Um trio de jovens assistentes...


Trocando memórias


A azáfama ainda não tinha terminado


Evocação do 25 de Abril exige cravos



Adolfo Gutkin abre a sessão e lembra os dias perturbados que antecederam Abril de 1974 e a esperança que o 25 de Abril trouxe. Recordou imagens que ficaram para sempre associadas à revolução como a foto da criança colocando um cravo na boca da espingarda...


Estava na velhinha pastelaria "Colombo" quando soube que tinha sido amavelmente convidado a uma saída "turística" involuntária. A actuação dos capitães de Abril acabou com esse tipo de "convites" ...


João Penha apresentou o amigo de longa data revelando aspectos pouco conhecidos de uma personalidade que marcou tão profundamente a preparação, execução e posterior estabilização da "revolução dos cravos"


Na sua "conversa" com a assistência, Vasco Lourenço confessou-se ainda apaixonado pelo 25 de Abril não obstante as vicissitudes que a nossa sociedade tem enfrentado.



Desfiou recordações e abordou alguns episódios da preparação e da execução da operação militar da madrugada do 25 de Abril clarificando algumas situações até hoje envoltas em alguma fantasia


"A prima Aurora parte para a América às três da manhã...
era a senha que avisava Vasco Lourenço 
(através da família de Melo Antunes - ambos "retidos" nos Açores) 
que o golpe se ia dar nessa madrugada...


 Um restaurante da zona do Marquês tinha previsto distribuir cravos nesse dia à clientela assinalando o aniversário. Teve afinal de ficar encerrado devido à revolução e o proprietário decidiu dar os cravos às empregadas. Uma delas, a D. Celeste, desceu a Av. da Liberdade onde a população estava já a distribuir alimentos aos soldados, em acção desde as primeiras horas da madrugada; não tendo mais nada para oferecer, D. Celeste resolveu dar o que tinha, os cravos, que os soldados foram metendo nas bocas das espingardas... Assim nasceu uma imagem que ficou para a história como a mais emblemática da revolução


O orador não deixou de sublinhar a importância decisiva da adesão plena e imediata da população que não seguiu os conselhos difundidos pela rádio para ficar em casa e acorreu em massa aos locais onde se desenrolavam operações, desde o Terreiro do Paço ao Largo do Carmo. Nessa madrugada, foram cumpridos os objectivos delineados e as forças destacadas entraram sem problemas em Lisboa. Apenas uma parte desse plano não foi cumprida e foi isso que esteve na origem dos confrontos na zona circundante do Terreiro do Paço


Houve debate acalorado e reviveram-se momentos marcantes daqueles
 dias conturbados vividos por alguns dos presentes





Foi divulgado durante a sessão o folheto que assinala o quarto ano de "Banalidades" e que integra a descrição de todas as sessões realizadas entre Março de 2012 e Março de 2013; Paulinha "toma conta" das vendas...




Ao contrário de outras revoluções, um dos objectivos expressos dos militares passava pela devolução do poder à sociedade civil logo que estabilizada a situação institucional


Tudo correu como previsto e todos se lembram do sentimento que animava a população bem expresso do inesquecível desfile do 1º de Maio, uma semana depois da revolução.




Canções de Abril
com
VITOR SARMENTO
acompanhado de
CARLOS SANCHES




Assinalando a importância da música de intervenção, Vítor Sarmento acompanhado de Carlos Sanches, trouxe-nos algumas das canções e músicas da época


Zeca Afonso, Zé Mário Branco, Adriano Correia de Oliveira, Padre Fanhais, foram alguns dos autores que Vítor Sarmento nos trouxe numa magnífica sessão




Carlos Sanches revelou-se um mestre na guitarra



Veja o vídeo para... 

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O fabuloso buffet d'iguarias

do chef Santiago






domingo, 7 de abril de 2013

2013, Abril, 04 - Construção

5 de Abril 2013

No Santiago Alquimista

"CONSTRUÇÃO, CAOS 
E CRESCIMENTO"

Conferência de

ANTÓNIO MANZONI

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seguiu-se

"A Construção também tem Poetas"

pelo

Teatro do Castelo

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e, por fim, a tradicional 

mesa d'iguarias




Cartaz do dia


Azáfama dos preparativos


Apresentação do tema  


Adolfo Gutkin dá início à sessão sublinhando a ideia de "caos" 
bem presente no actual estado da Construção no nosso País





António Correia apresenta o orador e faz a abordagem ao tema 
centrando-se na sua importância histórica na vida das sociedades 


Programas de grandes obras públicas
 não são exclusivo dos nossos dias...


Em Portugal, desde 2000 a quebra da actividade da construção 
determinou a perda de quase metade dos seus postos de trabalho


O sentido negativo da evolução da Construção 
é ilustrativo do estado da nossa economia





António Manzoni expôs as principais características da Construção 
e o relevo do seu papel na economia e na sociedade democrática






Será possível "desligar" a Construção?



Se o País vai bem, a Construção vai muito bem,
se o País vai mal, a Construção vai muito mal...



A Construção é um verdadeiro "termómetro" do País






A assistência seguiu a conferência com todo o interesse






A Construção como actividade crucial para a democracia...



António Manzoni abordou os caminhos futuros da Construção



Estará nas cidades o futuro das nossas sociedades e das actividades económicas



A importância e dimensão das infraestruturas de que depende, 
já hoje, a vida nas cidades é impressionante...







Num futuro que já conhecemos, a internet comandará
 muitas funções do nosso dia a dia



Mesmo em Portugal estão em marcha experiências 
de elevado conteúdo tecnológico



No final houve debate animado



Pode concluir-se que os assistentes se viram confrontados 
com perspectivas da evolução da Construção inesperadas 
e terão ficado convictos da impossibilidade da evolução 
de uma sociedade sem um relevante papel da Construção.

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Momento de poesia

"A Construção também tem Poetas"

pelo

Teatro do Castelo




Ainda sobre a Construção leram-se poemas de Vinicius de Moraes, 
Xico Buarque e Luiza Neto Jorge, por Paula Freitas, José Gil e Olga Gamito, respectivamente (Teatro do Castelo)


Paula Freitas disse-nos o poema de Vinicius



José Gil lembrou Xico Buarque 



Olga Gamito trouxe-nos Luiza Neto Jorge

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A terminar, o tradicional 

convívio à volta da

"mesa d'iguarias"