segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

2012, Jan. 19 - Caminhos de Ferro em África

Caminhos de Ferro de África
O caso de S. Tomé e Príncipe

Salomão Vieira

Sabiam que houve caminhos de ferro em S. Tomé e no Príncipe?
É verdade, funcionou mesmo entre 1913 e 1930
e ainda três anos depois da guerra, em 45...


 

A caminho do Santiago Alquimista,
a irresistível vista ao pôr do sol do miradouro de Stª Luzia


Já no interior, a Sala Hamlet espera-nos


À entrada, Frei Tiago dá-nos a "ementa" do dia


A vista de uma das janelas da sala Hamlet
Os "vitrais" da Hamlet já em fase de conclusão

Chalo afina a viola e inspira-se na vista
Uma das  responsáveis do "catering", Zé Albuquerque,
vela para que tudo corra bem...
As especiarias vindas dos quatro cantos do mundo

Gutkin na abertura de mais uma sessão das Banalidades
desta vez centrada sobre os caminhos de ferro em África

Como não podia deixar de ser, coube a Gil a
tarefa de apresentar o amigo e orador, Salomão Vieira



Salomão Vieira, um verdadeiro apaixonado pela temática dos caminhos de ferro (nada mais natural num filósofo...), fez uma interessante apresentação da curiosa história dos caminhos de ferro em S. Tomé e no Príncipe

A estação central dos caminhos de ferro em S.Tomé,
agora sem nada que a identifique com essa função

S. Tomé tem uma área relativamente pequena mas acidentada e montanhosa. Da zona central, a mais elevada, abrem-se diversos vales em direcção ao mar dificultando as comunicações. Não sendo uma cultura local, o cacau tornou-se a maior riqueza das duas ilhas. As plantações tinham de localizar-se numa altitude entre os 200 e os 700 metros o que tornava difícil o transporte para o porto na cidade.

Também no Príncipe se colocava a questão da dificuldade de
transporte do cacau das roças no interior  elevado para o porto
E é asim que dada a crescente produção de cacau se decide pela construção de caminho de ferro para facilitar o transporte da produção e ultrapassar as dificuldades do transporte em carroças atrvés de lamaçais e vales profundos.

Após infindáveis avanços e recuos no "planeamento" da obra que se arrastaram por anos e governos (bem "à portuguesa) a linha entrou em funcionamento em 1913

Cá está a estação central com ambiente ferroviário...

O traçado inicial da linha, em projecto. o primeiro troço ligava S. Tomé a Trindade.
A imponente figura de um típico administrador de roça



Hospital de um das roças

Com o encerramento da linha em 1930, o transporte do cacau era assegurado pelas próprias roças através de linhas privadas (500 kms em S. Tomé e 200 kms no Principe de linhas construidas pelas roças)





Aspectos das linhas construidas pelas roças


A assistência revive os gloriosos tempos dos comboios em S, Tomé






Estado actual do que resta do que foi um teleférico...








2012, Jan. 19 - "Momento artístico"

Música Africana

por

CHALO

Após a visita a S.Tomé e Príncipe, nada melhor que um pouco do perfume da música africana. Chalo, cantor angolano residente em Portugal que trouxe-nos ritmos e canções inesquecíveis, como "Muxima", muitas delas em "Kimbundo" de que vamos sabendo alguma coisa...










O apetitoso jantar volante






As despedidas...


No final, o balanço de mais uma sessão das "Banalidades"